domingo, 8 de junho de 2008

A Primavera de Praga

Como fazer a transição de um regime autoritário para uma social-democracia? Essa era a pergunta que atormentava Alexander Dubcek, secretário geral do partido comunista tchecoslovaco - Komunistická strana Československa (KSČ) . Em 1968, o KSC foi contra as medidas autoritárias patrocinadas pelo regime comunista da URSS, o qual havia deformado os ideais socialistas e contrapunha-se às propostas de Dubcek.

A idéia era humanizar o comunismo e rever a constituição para garantir os direitos dos cidadãos. Nesse sentido, Dubcek pregava a livre organização partidária
e tinha planos para que a imprensa também agisse livremente, o que acabaria com a hegemonia do partido comunista dentro da Tchecoslovaquia. A URSS, contrariada com as medidas que estavam sendo adotadas por Dubcek, mobilizou-se com o apoio das tropas do pacto de varsóvia, invadindo aquele país e sepultando a Primavera de Praga.

Efeitos políticos

Embora derrotados dentro do plano militar, a ação promovida pelos intelectuais comunistas tchecos propiciou uma transformação gradativa no pensamento marxista em toda a Europa. Em 1988, Michail Gorbachov anunciou que a URSS havia abandonado a doutrina brejnev, criada ainda durante a Primavera de Praga. Essa doutrina defendia a intervenção de um Estado Socialista em assuntos políticos de outro país visando preservar o regime da época.











Durante o Seminário 1968 - 40 anos depois, o sociólogo, Tarson Nunes, falou sobre o Leste Europeu e a Primavera de Praga.

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