A idéia era humanizar o comunismo e rever a constituição para garantir os direitos dos cidadãos. Nesse sentido, Dubcek pregava a livre organização partidária e tinha planos para que a imprensa também agisse livremente, o que acabaria com a hegemonia do partido comunista dentro da Tchecoslovaquia. A URSS, contrariada com as medidas que estavam sendo adotadas por Dubcek, mobilizou-se com o apoio das tropas do pacto de varsóvia, invadindo aquele país e sepultando a Primavera de Praga.
Efeitos políticos
Embora derrotados dentro do plano militar, a ação promovida pelos intelectuais comunistas tchecos propiciou uma transformação gradativa no pensamento marxista em toda a Europa. Em 1988, Michail Gorbachov anunciou que a URSS havia abandonado a doutrina brejnev, criada ainda durante a Primavera de Praga. Essa doutrina defendia a intervenção de um Estado Socialista em assuntos políticos de outro país visando preservar o regime da época.
Durante o Seminário 1968 - 40 anos depois, o sociólogo, Tarson Nunes, falou sobre o Leste Europeu e a Primavera de Praga.
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