quarta-feira, 14 de maio de 2008

Osmar Schaefer fala sobre Marcuse e Sartre

Um dos nomes mais lembrados quando se fala na primeira geração da Escola de Frankfurt é o do filósofo alemão Herbert Marcuse. Durante a palestra do professor Osmar Schaefer, destacou-se a postura deste pensador, o qual, junto com Theodor Adorno e Max Horkheimer, influenciou na formação crítica de milhares de estudantes em todo o mundo.

Contudo, Marcuse não era apenas mais um dos críticos da indústria cultural. Este intelectual militante enganjou-se nas lutas estudantis questionando toda forma de autoritarismo.
Sua crítica a ideologia do progresso era uma forma de se opor a posição dos meios de comunicação norte-americanos, principalmente durante a cobertura da Guerra do Vietnã (1961-1974). Baseado no tripé: filosofia, teoria social e política radical, o pensador entrou em estreita oposição aos seus companheiros de estudo, evidenciando a importância da práxis social.


Jean Paul Sartre: o intelectual militante

"Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim".

Jean Paul Sartre assombrará para sempre as estruturas conservadoras da sociedade contemporânea. Aos 63 anos ele esteve lado a lado com os estudantes franceses nas barricadas de Paris, em 1968.

Sua atuação militante deveria causar constrangimento aqueles que usam a idade como justificativa para uma mudança de postura política. Amante da arte e da vida, dizia que todo o intelectual deve voltar-se para a condição concreta de sua existência, não se deixando aprisionar pela abstração e inércia, próprias do meio acadêmico.

Na foto acima: Sartre está sentado ao lado de Daniel Cohn-Bendit, um dos principais líderes do movimento estudantil na França, em 1968.


No vídeo abaixo: o professor Osmar Schaefer fala sobre Sartre e Marcuse.

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